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Por Coluna esquinas -

O pulso


“-Esqueci a máscara!” Volto, coloco-a no rosto e recomeço a caminhada.

 

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Bom sinal!! Quantas e quantas coisas faço no piloto automático... Para desligar ele, preciso identificá-lo, não é? Quando minha mente passeia por aí e me pego com o ato pronto, ou em um lugar que não lembro o caminho, ou quando faço de conta que ouço aquele papo chato...o piloto automático está ligadão.

Durante o dia executo várias ações automáticas que não pedem formulação, planejamento ou organização. Esse é o modo que nosso cérebro achou de não pirar. É uma vantagem poder estar com o automático ligado naquilo que levamos anos de aprendizado nessa vida. O cérebro criou modos de fazer conexões que nos colocam em ação imediata naquilo que chamamos de rotina. Quando eu dirijo um carro e passo pela cidade sem observar que sai de casa e cheguei noutro bairro sem perceber, nem precisei pensar para mudar marcha, pisar na embreagem, acelerar... Mal olhei para as ruas, pessoas e publicidade. Imagina se eu tivesse que pensar em tudo que faço sem esse automatismo que nos libera para divagar, criar ou imaginar?

Mas como nem tudo são flores, o uso excessivo do piloto automático pode nos colocar em uma cilada bem grande e nos tornar máquinas sem sentimentos. E a consequência disso pode gerar sofrimentos. Às vezes é preciso atentarmos à vida e tornar nossos movimentos mais tranquilos, observar o dia, as horas, as pessoas e, principalmente, nossos padrões de comportamento e pensamentos. Caso contrário, corremos o risco de passar a vida sem senti-la.

Foi esse sentimento que tive quando esqueci a máscara, e agradeci o recado da vida. Não é pra ser automático. Ainda peço ar e peito aberto quando absorvo minha cidade. Não quero esquecer disso.

Quanto estou ligado com a vida fico sem sintonia com meu mundo de sentidos. Tenho cinco sentidos que me permitem ouvir, cheirar, degustar, olhar, tatear e outros que me permitem fruir e intuir. Sou porque sinto. E sinto mesmo antes de ter aprendido a escrever. Fico feliz quando meu corpo pede que aguce sentidos.

Procuro não repetir hábitos. Experimentar dá em mim a clara sensação de que algo novo me coloca em um estado de consciência e observação que me fazem um ser humano melhor. Lavo louça diariamente e, exatamente ali, produzo ideias para novos textos.

Cada momento diário é uma oportunidade incrível de aprendizado. Cada instante permite que eu me reconheça ali naquele tempo e espaço. Fico assim desperto.

Esquecer a máscara? Ter que voltar o caminho? É a certeza de que meu corpo se nega a tornar esse ato pandêmico um hábito. Vai passar.

Minha mente ainda ferve. Tenho cócegas no cérebro e dou asas para minhas palavras. Uhuuu!

Fica a dica:

O clássico Ladrões de Bicicletas (Vittorio De Sica, 1948) trabalha com uma história potente em todos os seus aspectos sobre as consequências de atos grandes e extremos nas vidas de pessoas comuns.


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