Depois da tempestade, virá outra, seja tu a bonança, disse um poeta uma vez.

Um ciclone que passa como um grande sopro, levando telhas, árvores e trazendo devastação para algumas cidades nossas, gerando demanda por voluntários em toda parte, que ajudam na reconstrução das casas, dos fios, dos tetos, das ruas, cooperando com um vizinho para serrar um tronco caído na rua, abrigando outro que ficou sem poder se proteger. Além dos profissionais de cada área que tem obras a serem reparadas nos bairros, vemos gente se prestando a ajudar como podem para beneficiar o próximo, como um atendimento social que a compaixão faz movimentar.

Nesta hora, pontualmente, surgem os voluntários sociais, pessoas comuns mas que juntas fazem o incomum, gente como todos poderemos ser quanto mais consciência adquirirmos dos resultados que a cooperação traz nas relações e na vida. Aliás, cooperação, cujo dia mundial a ela dedicado foi comemorado nesta semana que passou.

Não somente por causa do evento climático que deixou muita gente sem luz, mas nos dias regulares, sabemos que a sociedade tem muito a fazer, a civilização tem muito a evoluir, muitas são as obras de construção para um mundo melhor. Semana passada o Senado aprovou o novo marco legal para o saneamento básico, veja, o nome diz tudo, é básico, de base, de fundamento, são urgentes as obras que trazem melhores condições sanitárias para milhões de famílias.

A cada um segundo suas obras. “Obra”, essa palavra dá origem à palavra “operação”, como trabalho, labor, atividade. E num mundo que já descobriu que o trabalho coletivo, em equipe, em time, rende mais do que a soma dos isolados, o trabalho, a operação, viraram, colaboração, cooperação.