Por dentro da vela
Por Por dentro da vela -
A histórica Volvo Ocean Race
Olá, amigos leitores do DIARINHO! Terminou na semana passada a Volvo Ocean Race mais forte tecnicamente dos seus 45 anos de história. Com regatas decididas no fim, inclusive a etapa final da Suécia até a Holanda, a competição ficou marcada pela habilidade dos atletas. Por causa do calendário de regatas pelo mundo, os melhores velejadores estavam disponíveis no mercado e os sete times foram recrutar os melhores.
Dongfeng Race Team, MAPFRE e Team Brunel, ordem do pódio, tinham campeões olímpicos, mundiais e da America’s Cup em suas tripulações. Não dava para esperar menos de Carolijn Brouwer, Martine Grael, Bouwe Bekking, Xabi Fernandéz, Balir Tuke e Peter Burling.
Inclusive tivemos o recorde de milhas percorridas em 24 horas do AkzoNobel da Martine, com 602. Mas essa história acabou, não teremos mais os Volvo Ocean 65.
A regra agora é aberta e os barcos serão os IMOCA 60 para 2021. A organização da regata de Volta ao Mundo confirmou um acordo com a International Monohull Open Class Association (IMOCA) para a próxima competição.
Todos foram ouvidos, consultados e passaram seu feedback. Aqui em Haia, na Holanda, de onde escrevo esta coluna, Torben Grael, Xabi Fernández e designers de barcos, como Guillaume Verdier e Juan Kouyoumdjian, opinaram sobre os novos rumos.
Em Haia também foram apresentadas novas candidatura à cidade-sede. Itajaí, na figura de Evandro Neiva e Thiago Morastoni, além do ‘cara que resolve tudo’ Darlan Martins, entregaram aos novos donos da Volta ao Mundo a carta de intenção de fazer a quarta parada consecutiva. Atitude proativa do comitê organizador da edição passada de não deixar a chama se apagar.
Talvez Itajaí e Haia, além da espanhola Alicante (QG da Volvo Ocean Race), tenham feito tal pedido oficial. Mas tem muita coisa a ser definida e, lógico, o DIARINHO será o primeiro a saber.
Obrigado a todos que me acompanharam por aqui. Seguimos juntos a bordo do esporte