Olá, leitores do DIARINHO! A morte de Peter Blake, velejador neozelandês, chocou o mundo em 2001. O Pelé da vela mundial, campeão de America’s Cup, Volvo Ocean Race, e outras grandes regatas, foi vítima de piratas assaltantes no Amapá. O crime envergonhou o Brasil naquela época, pois Blake era o cara mais comentado da modalidade. O assassinato ocorreu no dia 7 de dezembro de 2001, quando o Seamaster de Blake, que estava em uma expedição, foi invadido por caras armados no balneário de Fazendinha, distrito da cidade de Macapá, no Amapá. Ele reagiu e morreu. Nesta semana, o assassino do velejador foi preso, em Breves, no arquipélago do Marajó, estado do Pará. José Irandir Cardoso foi condenado a 35 anos pelo homicídio e estava foragido desde 2002. Policiais militares do Grupo Tático Operacional (GTO) de Breves prenderam José Irandir durante revista de rotina na avenida Rio Branco. Ele foi levado para a delegacia onde foi constatado que se tratava de um fugitivo do sistema penitenciário do Amapá, onde cumpria pena de 35 anos pela morte do velejador. Segundo Lars Grael, velejador medalhista olímpico, a prisão deste criminoso que participou do assassinato do velejador, ídolo dos mares, sobretudo da Regata de Volta ao Mundo, Peter Blake, foi um alento para todos. Lars era secretário nacional do esporte e foi escolhido para representar o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, na cerimônia de homenagem ao Peter Blake em Auckland, na Nova Zelândia. ‘’Tarefa difícil, não só representar o presidente, mas trazer palavras que não justificariam jamais o que aconteceu com Peter Blake no Brasil’’, disse Lars em entrevista à organização da Volvo Ocean Race. Nas próximas semanas, Itajaí vai voltar atenções à terra de Blake. Auckland recebe a última etapa antes do caminho até o Brasil. Voltamos em breve!