Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 25/10/2021 17:53
O depoimento do empresário Lio Pereira Jr., na tarde desta ensolarada segunda-feira, detonou as bases da CPI das Máscaras na piramidal casa do povo de Itajaí. Foi esclacedora a oitiva do dono das Empresas Uniport e Conect, que direta e indiretamente forneceram insumos à prefa de Itajaí
Informação extra e exclusiva ao blog do JC: o preço de custo das 10 milhões de máscaras vendidas ao município de Itajaí. Confira:
A vereadora e minha ex-musa BBB Anna Carolina (psdb) cuspiu marimbondos aos quatro cantos da city peixeira e encheu as redes sociais de denúncia, tratando como escândalo que cada máscara foi vendida ao Município a R$ 1,10, e segundo a vereadora tinha disponível no mercado a R$ 0,46. Porém, chegou ao conhecimento do blog à informação de que cada máscara teve o custo de R$ 0,60 + 29% de impostos (que são 32 centavos por máscara) + a logística (transporte) + a operação (demais custos) chegando ao montante de R$ 0,95 o custo por máscara que foi vendida a R$ 1,10.
Os principais pilares das acusações da galega Anna Carolina, ao propor a CPI das Máscaras foram esclarecidos ponto a ponto pelo empresário, na CPI. Confira:
- empresa criada recentemente, "só para vender para a Prefeitura de Itajaí" - o empresário apresentou o cartão CNPJ, provando que a empresa Conect foi criada em maio de 2020, portanto 11 meses antes de vender máscaras para o Município. Nesse período, a empresa faturou cerca de R$ 2 milhões importado produtos para os chineses da famosa Rua 25 de março, em São Paulo;
- valor das máscaras - o empresário corrigiu a informação espalhada pela vereadora Anna Carolina: o valor total da venda foi de R$ 11 milhões de reais, não de 12 milhões como divulgado;
- etiquetas sobrepostas e caixas trocadas. O empresário esclacereu que foram três empresas fornecedoras de máscaras. Uma empresa (Viva) embalou as caixinhas de máscaras em embalagens de outras remessas, por isso as etiquetas diferentes. Identificada a situação, houve a imediata substituição, sem prejuízo ao Município;
- vencimento das máscaras. Não houve entrega de máscara vencida. A primeira embalagem – reaproveitada ao embalar as caixinhas de máscaras – datava a fabricação de 22 de novembro de 2020. Porém, as máscaras entregues ao Município foram fabricadas em abril de 2021. Ocorre que mesmo as máscaras fabricadas em novembro de 2020 estavam dentro do prazo de validade que é de 36 meses – novembro de 2023;
- autorização da Anvisa. As três empresas fornecedoras de máscaras têm autorização da Anvisa. Porém, ressalte-se: o Município não exigiu que as máscaras a serem fornecidas fossem fabricadas por empresa que tivesse autorização da Anvisa;
- qualidade das máscaras. A encomenda do Município foi máscara de tripla camada. As máscaras entregues eram de 5 (cinco) camadas.
Foto (Davi Spuldaro/CVI)
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R$ 750,00
R$ 400.000,00
R$ 5.000,00
R$ 21.900,00
R$ 15.900,00
R$ 19.500,00
R$ 18.900,00
R$ 18.500,00