Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 06/05/2021 18:48
O julgamento final do processo de impeachment do governador bombeiro Carlos Moisés (PSL), marcado e agora, confirmado definitivamente para esta sexta-feira (7) movimentou os bastidores da política da Santa & Bela Catarina durante toda esta semana que está terminando.
Cinco a cinco
De um jeito ou de outro, o tribunal de julgamento que vai decidir quem afinal vai tocar o comando do Estado até as eleições do ano que vem, é formado por cinco desembargadores e cinco deputados estaduais. São necessários ao menos sete votos para aprovar o impedimento.
Limpo
O caminho ficou limpo para a decisão dos julgadores, depois que dois pedidos para adiar a sessão foram julgados improcedentes na tarde desta quinta-feira, o que expôs uma disputa de bastidores entre o governador afastado, Carlos Moisés, e a governadora em exercício Daniela Reinehr (sem partido) para ficar no trono da casa da Agronômica.
Pedido negados
Um dos pedidos de adiamento partiu do deputado estadual Laércio Schuster (PSB), que acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), sob o argumento de que seria necessário mais tempo para produzir provas e ouvir pessoas envolvidas. A solicitação ao STF teve o ministro Ricardo Lewandowski definido como relator, que negou o pedido.
Entisicado
Já o deputado estadual entisicado Ivan Naatz (PL), que não integra o tribunal misto, mas foi autor e relator da CPI dos Respiradores, objeto do julgamento, também apresentou pedido de adiamento nesta semana ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
Tempo
Nesse caso, sustentou que também que seria necessário mais tempo aguardar manifestação do Conselho Superior do Ministério Público de SC sobre o caso, já que o colegiado ainda está avaliando se mantém ou não o arquivamento de inquérito investigativo dos atos do governador, no caso.
Renúncia
Oposição ao governo, Naatz continua defendendo agora a renúncia do governador “para que o Estado volte à normalidade e ao desenvolvimento, já que não disse a que veio desde que assumiu o governo”.
Contorcionismo político
Emblemática e digna de um verdadeiro ‘contorcionismo’ político mesmo, segundo comentários nos bastidores políticos da leleia, foi a decisão de ontem da bancada e a executiva do PT em Santa Catarina.
Com Moisés
O PT alegou que ficará ao lado do governador na votação final do processo de impeachment por considerar que faltam indícios suficientes de responsabilidade e que “a democracia está num momento muito vulnerável e que a criminalização da política ficou banalizada.”
Jogo
Observadores mais atentos, porém, observam que se Moisés cair e a vice Daniela assumir definitivamente, uma bolsonarista estaria no comando do Estado, dificultando os planos eleitorais petistas para 2022, em termos de presidência da República.
Lula x Bolsonaro
Leia -se Lula versus Bolsonaro. Vale lembrar ainda que o PT tem um voto na comissão mista de julgadores, do deputado Fabiano da Luz. Ou seja, em resumo, o futuro político do Estado será definido nesta sexta-feira, por um conselho julgador de 10 pessoas. A conferir...
Foto (Divulgação)
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